domingo, 2 de outubro de 2011

Aprenda a Fazer Um Bom,

CARRETEIRO.

Ingredientes:
1 kg de charque em cubos
4 xícaras de arroz
2 cebolas médias
4 dentes de alho
2 colheres de banha
tempero verde


Modo de Preparo:
1-Deixar o charque de molho, trocando a água de vez em quando para tirar o sal
2-Fritar na banha o charque,a cebola e o alho.
3-Acrescentar o arroz, fritar e despejar água o bastante para o cozimento.
4-Provar o sal, se necessário acrescentar à gosto
5-Colocar o tempero verde depois que o arroz estiver pronto

Flor Símbolo do RS,

BRINCO DE PRINCESA,
Suas folhas são verdes do tipo ovais, lanceoladas ou dentadas e algumas, como a Fuchsia triphylla, têm cor vermelho-púrpura no dorso.

As flores apresentam-se em inflorescências singelas e delicadas, pendentes, nas cores vermelhas e púrpuras, e laranja-escarlates que desabrocham de janeiro a abril. Há inúmeras variedades híbridas cultivadas como ornamentais que se diferenciam pela combinação de suas cores: rosa e branco; rosa e vermelho; e rosa e púrpura.

A flor brinco-de-princesa prefere luz indireta, mas intensa. Não tolera local sombreado. As regas devem ser moderadas. No verão regar pouco, pulverizando as folhas com água freqüentemente. A multiplicação é por estacas (pedaço do caule), no final da primavera ou no começo do outono. Corte em diagonal um galho de mais ou menos 15 cm, com pelo menos duas gemas, eliminando-se as folhas inferiores e enterre 1/3 no solo. A planta deve ser podada levemente em agosto e após ser reenvasada com um composto orgânico de boa qualidade.

Pássaro Símbolo do RS,

QUERO-QUERO!
Lenda Do Quero-Quero !
Quando a Sagrada Família fugia para o Egito, com medo das espadas dos soldados do rei Herodes, muitas vezes precisou se esconder no campo, quando os perseguidores chegavam perto.
Numa dessas vezes, Nossa Senhora, escondendo o Divino Piá, pediu a todos os bichos que fizessem silêncio, que não cantassem, porque os soldados do rei podiam ouvir e dar fé.
Todos obedeceram prontamente, mas o Quero-quero, não: queria porque queria cantar. E dizia: Quero! Quero! Quero!
E tanto disse que foi amaldiçoado por Nossa Senhora: ficou querendo até hoje.




Planta Símbolo do RS,

MARCELA,
A macelinha foi instituída, em 2002, como a planta medicinal símbolo do Estado do Rio Grande do Sul, onde é muito utilizada. Lá, a extração da natureza é cercada de misticismo e religiosidade. Os gaúchos acreditam que as funções terapêuticas da macelinha são potencializadas caso os indivíduos sejam colhidos durante a Semana Santa, de preferência ao alvorecer da Sexta-feira da Paixão. A época de florescimento, entre os meses de março e abril, coincide com o período religioso.
Além de servir ao preparo de chás para o tratamento da má digestão e cólicas, as flores da macelinha também são muito empregadas no enchimento de travesseiros e almofadas. O aroma desprendido, acredita-se, tem uma ação calmante sobre as pessoas, especialmente crianças.


Cavalo Símbolo do RS

CRIOULO,
O símbolo do Rio Grande é sinônimo de companheirismo e devoção, alimentados por séculos de interdependência.
Sempre fiel, foi o guerreiro dos índios, garantiu a sobrevivência, auxiliando na busca do alimento e servindo como arma tamanha força e valentia em guerras e batalhas travadas pela História. E foi esta coragem e habilidade que concretizou o sonho de liberdade, independência e mantém registrada a imagem do herói Sepé Tiaraju empunhando uma lança, montado em seu cavalo Crioulo.

sábado, 1 de outubro de 2011

O Origem do Chimarrão,

Quando falamos sobre o uso do chimarrão, costumamos dizer que se trata de uma tradição dos gaúchos. Certamente, isso é uma verdade; mas o que não devemos esquecer é que ele é, antes de tudo, uma tradição religiosa dos índios Guaranis. Para os índios, muito antes da chegada dos conquistadores, ele representava um momento de comunhão, um momento de religação com o Deus Tupã, o deus do bem, e também, com os espíritos de seus antepassados. Nessas ocasiões, numa roda de mate, os índios erguiam como que um brinde ao Criador Incriado e davam as boas-vindas àqueles que chegavam à sua tribo. Era um roda Xamânica dos índios Guaranis, idêntica ao cerimonial do cachimbo da paz, dos índios norte-americanos. Esse ritual possuía tanta força que, até hoje, o chimarrão é considerado o símbolo de hospitalidade, como símbolo de acolhimento fraterno. Por este motivo é que se costuma dizer que, em casa de gaúcho, nunca falta chimarrão e cara alegre. O chimarrão, é também chamado de mate. Acredita-se que esta palavra tenha origem na língua "quíchua", que denomina o porongo de "mati".

Modo de Preparo Do,


Chimarrão com mescla: Pode-se acrescentar à água de preparo do chimarrão vários tipos de erva, para acentuar o sabor ou para fins medicinais, tais como boldo, camomila, capim-limão, carqueja, funcho, guaco, hortelã, marcela, poejo. As mesclas nunca devem ser colocadas junto com a erva mate, porque podem impregnar a cuia com diferentes sabores. 

Tererê: 
Bebida feita com erva mate verde e água fria, podendo ser bebida tanto em cuia como em copo.

Mate doce: Prepara-se o chimarrão de modo tradicional, acrescentando uma colher de açúcar a cada cuia. Pode-se substituir o açúcar por mel, açúcar mascavo ou uma folha de stevia.

Mate doce argentino: Numa panela especial, queime uma colher de açúcar junto com a erva mate, despeje água quente e aguarde um pouco. Após peneirar a infusão, sirva-a em chícaras.

Mate com leite : Prepara-se o chimarrão do modo convencional. Em lugar de água, coloca-se leite fervido, com açúcar e canela.

Chá de mate: Prepara-se a infusão do mesmo modo que qualquer outro chá. Para o chá de erva mate verde, usam-se duas colheres para cada xícara; para a erva mate tostada, basta uma colher. Já existem produtos industrializados de chá tostado, tanto em saquinhos como em pó solúvel. Pode-se também substituir a água pelo leite. 

Xeque mate: Os ingredientes são 1/2 cálice de rum, conhaque ou whisky, algumas gotas de limão e chá de mate quente ou frio. Bata a mistura no liquidificador.

Vitamina: Acrescente 1/4 de maçã em fatias a um copo de mate gelado e liquidifique.

Sundae: Bata no liquidificador 1 copo de mate gelado e 1 bola de sorvete de creme. 



Como faço para curtir e não deixar a cuia mofar ?

Simples, para limpar a cuia algumas pessoas usam Bicarbonato de Sódio, mas outro produto que podemos usar é a Água Oxigenada ! Para a cuia não mofar basta não deixar ela com a boca para baixo. Você pode usar estes produtos quando perceber que a cuia está mofando ou quando está sentido que ela está com mal odor.

Índio Charrua,

     Sou charrua de nascimento, lá de um cantinho do meu Rio Grande. 
     Trago a alma nativa de ancestrais Guaranis, conservo a tez bronzeada de minha avó materna, os traços chinelos de meu avô paterno, a altivez castelhana de "mi bueno oriental", a serenidade e simplicidade do povoeiro da Península Ibérica.
     Com esta micigenação, enriqueci minha humildade, de um bravo índio da nação pampeana que tem por lema a fé no Deus Tupã e o respeito à liberdade de cada um...
     E por respeito à liberdade, me tornei um  caminheiro, planto pelas estradas da querência a semente do amor e da paz, da concórdia e da esperança, da caridade ao irmão menos favorecido, rasgando meu poncho, se for preciso, para agasalhá-lo...
     É assim a alma do índio charrua: sem cabresto e sem paradeiro; vive e deixa seu irmão viver, com seus objetivos sempre na retina, não se deixando cair no ostracismo das derrotas, vibrando intensamente com a vitória do seu semelhante.

                                                        Paraguassú P. Farias.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

RITMOS MUSICAIS,

                                                    RITMOS: 
BUGIO: Quando falamos em Bugio, lembramos do primatas das matas do sul do Brasil, macaco de pelos avermelhados que em muitas de suas atitudes imita ou se parece com o ser humano. Segundo Paixão Cortes e Barbosa Lessa, em pesquisa realizada por volta de 1940 encontraram na região das Missões, Planalto e Serra Gaúcha o Bugio sendo dançado em todas as classes sociais. Inicialmente o Bugio era tocado em gaita ponto, ou popularmente como é chama de gaita de voz trocada que ao abrir e fechar fole tirava-se sons que pareciam ser o ronco do Bugio, e é assim que surge o ritmo essencialmente gaúcho que tem como sua principal característica o jogo de fole. Mas a relação com o primata não para por ai, pois nos passos de dança imitamos o Bugio na forma de caminhar dando pequenos saltos, ora para um lado , ora para outro...
* Forma de Dançar: Os passas do Bugio são executados em saltos de Polca, porém agora mais compassado. Preste bastante atenção quando do primeiro passo de abrir, pois é neste tempo que executamos um pequeno salto.

CHAMAMÉ:  Associa-se a palavra “Chamamé” à expressões como “assim no más”, “qualquer coisa”, “a minha amada”, “de qualquer maneira”. A dança originou-se na tribo indígena “Kaiguá”, entre Brasil e Corrientes, pelos índios era conhecida como “Polkakirei”, uma polca movida em ritmo ágil e contagiante, a palavra chamamé teria origem em na frase “Che amoa memé” que significa “te protejo”. Da forma que foi introduzida no Rio Grande do Sul já se perdera parte de sua originalidade. Tomou novas formas, outros instrumentos foram sendo introduzidos e este ritmo se tornou um dos mais empolgantes do nosso Fandango Gaúcho.
* Forma de Dançar: Sempre alternando um pé e outro como no passo de marcha. 
1º movimento: peão avança com seu pé esquerdo em diagonal esquerda, pousando-o no solo e flexionando naturalmente os joelhos. A prenda recua o pé direito, pousando-o no solo atrás do esquerdo.
2º movimento: o pé direito do peão e o esquerdo da prenda realizam uma marcação no lugar.
3º movimento: o peão recua seu pé esquerdo, mais ou menos ao lado do pé direito. A prenda avança seu pé direito para posta-lo próximo ao pé esquerdo.
O 4º, 5º e 6º movimento são repetições dos anteriores, porém executados com pés contrários. 


CHAMARRA/CHIMARRITA: O nome Chama-Rita introduzido pelos colonos açoriano quando da formação do Estado do Rio Grando do Sul conforme conta João Carlos Paixão Cortes e Barbosa Lessa na sua obra "Danças e Andanças da Tradição Gaúcha". Em princípio já era uma espécie de havaneira quanto ao ritmo. Pode-se chamar de Chamarra ou Chimarrita, certo mesmo é que um ritmo muito bom de se dançar.
* Forma de Dançar : Os movimentos da Chamarra são semelhantes aos da Vaneira, obedecem ao dois pra lá e pra cá, diferenciando-se apenas no segundo e no sexto movimento onde acontece uma leve flexão de joelhos tanto do peão quanto da prenda.
CHOTE: O chote pode ter tido sua origem na Hungria, mas existe muitas divergências a este respeito. De acordo com Câmara Cascudo, o chote teve aparição no Brasil graças ao professor de dança Julles Transsaint, que em 28 de junho de 1851lançou o chote com sucesso no Rio de Janeiro. Além de Rio Grande do Sul o Chote também é muito executado no nordeste brasileiros nos famosos bailes chamados de Forró.
* Forma de Dançar: A dança do Chote nos possibilita algumas variações, além da forme enlaçada, encontramos os pares dando-se as mãos e executando figuras como é chamado o chote figurado.

MARCHA: A marcha que marcou época em nosso País foi a Marcha "O Abre Alas" composto por Chiquinha Gonzaga para o Rancho Carnavalesco Rosa de Ouro em 1899, inprada pelo ritmo marchado utilizado pelos negros quando desfilavam se requebrando pelas ruas. Um dos ritmo colaboradores para as danças de pares enlaçados foi o One Step, criado nos EUA no final do século XIX e início do século XX, que logo a seguir veio influenciar as danças de salão brasileiras. No RS a Marcha tem a maior aceitação nos lugares onde predomina a colonização alemã.
* Forma de Dançar : No exemplo ao lado mostramos um deslocamento onde o peão anda para frente e a prenda se desloca para trás, mas os passos de marcha podem ser executados em qualquer direção, desde que e obedeça um passo para cada tempo da música. Esta mesma dinâmica serva para o Chamamé.

MILONGA: Segundo Câmara Cascudo, na Língua Bunda, sa República de Camarões, Melunga no plural torna-se Milonga , palavra quem por volta de 1829, em Pernambuco, significa enrolação, converalha , enredo. Popular no subúrbio de Montevídeu e de Buenos Aires ao final do século XIX é canto e dança do tipo habaneira e do Tango Andaluz. No RS,  a milonga foi introduzida ao som da viola que acompanhava os pajadores, logo em seguida outros instrumentos musicais foram sendo adaptados a este ritmo. Acredito que a Milonga seja o ritmo mais românticos dos fandango gaúchos, acho que os compositores escolheram a Milonga para declarar seus amores, seus romances.
* Forma de dançar: A milonga pode ser dançada de três maneiras diferentes. 
1) Milonga Havaneirada: Copiando os passos da vaneira.
2) Milonga Tangueada: Dançada em passos de marcha 
3) Milonga Riograndense: Dançada no chamado dois em um.
RANCHEIRA: Os dançarinos formam duas fileiras, de um lado os peões com a frente do corpo voltada para a extremidade do salão e do outro as prendas, de costas para as extremidade do salão de frente para seu par , formando uma espécie de tunel, podendo ser de mãos dadas ou não. O último par a direito dos peões passa por dentro do túnel se posicionando na outra extremidade, todos os pares executem este movimento de forme que este trenzinho ande pela sala.
* Forma de Dançar: O passo da Rancheira é semelhante a valsa de seis movimentos, a diferença é que no 1º e no 4º movimento acentua-se uma batida de toda a planta do pé por parte do peão podendo a prenda executar com a meia planta do pé. Vamos aprender aqui duas formas de dançar Rancheira, uma a Moda da Fronteira parecido com a valsa, porém acentuado-se a batida e outra a Moda Serrana, igualmente nas batidas porém um pouco mais saltitada.

VALSA: Ritmo que não pode faltar nas festas mais tradicionais da nossa sociedade : casamentos, aniversários, nos bailes de sarau. A valsa a muito tempo vem sendo a rainha das danças de salão, homenageada pelos maiores compositores da história como por exemplo Mozart, Bethoven, Strauss, entre outros. Sua origem mais recente é das danças rústicas Alpinas da Áustria. Ao Brasil este ritmo chegou por volta de 1816 quando era muito no Primeiro e Segundo Império e esta acabou caindo nas graças do povo, Para o RS, a valsa foi trazida pelos imigrantes alemães e assim como outros ritmos ganhou características regionais tanto na música quanto na dança.
* Forma de Dançar: Existem três formas de dançar valsa. A Valsa Clássica e Capeira com seis movimentos, sendo três movimentos para cada lado e a Valsa Brasileira com quatros movimentos, sendo os dois movimentos para cada lado.

VANEIRA: Sem sombra de dúvida, a a vaneira é o ritmo mais apreciado e mais executado nos bailes gaúchos. Ritmo afro-cubano a Habaneira influênciou vários ritmo dos países hispano-americanos sendo difundida na Espanha. Conhecida também como Havaneira, acredita-se  que seu nome tenha sido uma homenagem a capital de Cuba, Havana ou também como é conhecida la Habana. Chegou ao Brasil por volta de 1866 e influênciou não só ritmos do RS como também o samba  canção dos cariocas. No RS, a Vaneira ou vaneirão ganhou outros nomes, de acordo com o andamento da música. Vaneirinha para o ritmo lento, vanera para o ritmo moderado e vaneirão para ritmo rápido.
* Forma de Dançar: Os passos da Vaneira devem ser executados em quatro movimentos, para cada lado, o conhecido "dois pra lá, dois pra cá".